FEDERICO FELLINI

 

Principais Filmes


Nasceu em Rimmi, litoral do Mar Adriático em 20 de janeiro de 1920 para tornar-se adjetivo da língua portuguesa, devidamente registrado no dicionário Aurélio.
"Felliniano" : : "pertencente ou relativo ao cineasta italiano, ou próprio dele e/ou sua obra".
Artista em total sintonia com sua amada Itália Natal, foi autor de obras ao mesmo tempo pessoais e universais em seu conteúdo e sua estética. Era profundo observador - da vida, dos acontecimentos e das pessoas comuns - e transformou em personagens das telas os mais diferentes tipos que cruzaram seu caminho - por conta disso, era também auto-biográfico em seus filmes. Dedicou-se à caricatura e ao jornalismo satírico na juventude. Atuou como assistente de Roberto Rosselin, Pietro Germi e Alberto Lattuada em "Roma, Cidade Aberta" e com Lattuada dividiu a direção de seu primeiro filme, Luci del varietà (1950; Mulheres e luzes), sobre uma trupe de teatro ambulante, estreando sozinho na direção em Sceicco Bianco ( 1952 ).
Seguiu-se I vitelloni (1953; Os boas-vidas), obra-prima agraciada com um prêmio no Festival de Veneza. O sexto filme confirmou a maturidade do cineasta: La strada (1954; Na estrada da vida), história de seres incomunicáveis, na qual a atriz Giulietta Masina, esposa de Fellini, vivia uma patética mulher-criança. O filme ganhou um Oscar em Hollywood e um prêmio dos críticos de Nova York.
Seus filmes e seus delírios eram vistos com reservas por setores mais conservadores. Um grupo desses, quando do lançamento de Oito e Meio ( 63 ) colou um comunicado na porta de uma Igreja: "Rezemos pela alma impura de Fellini" dizia, entre outras coisas.
Em 1960, ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes, por a Doce Vida/La Dolce Vita. Quatro de seus filmes ganharam o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: Na Estrada da Vida/La Strada (1954), Noites de Cabíria/Le Notti de Cabíria (1956), Oito e Meio/Otto e Mezzo (1963)( o mais pessoal e assumidamente auto-biográfico de seus filmes ) e Amarcord/Amarcord (que significa "eu me lembro", nostalgia pura) (1973). Recebeu em 1992 o Oscar honorário pelo conjunto da sua obra em morreu em 31 de outubro de 1993, deixando de luta sua Itália e todo o mundo do cinema.

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