Abel Gance

Ele é um dos maiores biógrafos do cinema mundial e só foi (re)descoberto no ano de sua morte

Principais Filmes

Napoleon / Beethoven

 

Pode parecer incrível, mas o cinema praticamente desconhecida a existência de Abel Gance até o ano em que morreu. Poucos conheciam sua importância para o cinema antes de 1981, quando seu colossal épico mudo, "Napóleon vu par Abel Gance" (27) foi relançado em versão restaurada pelo historiador Kevin Brownlow com duas novas trilhas musicais, uma de Carl David e outra de Carmine Coppola. A propaganda elevou Gance à sua posição de direito como um dos maiores cineastas do mundo, questionável em sua visão, mas irreparável em seu talento. Inovador, impetuoso, experimentava tudo para dar ritmo e movimento a seus filmes, colocando sua câmera em carros, guindastes, trenós e até em trapézios. Foi também pioneiro no uso da lente grande angular, som estereofônico, pelo sistema Perspective e projeção em tela tríplice um recurso usado espetacularmente em Napoleon. Seus atores mudos representavam diálogos escritos, uma realidade na época, e suas três obras-primas são anti-belicista "J'accuse" (19), refilmado em 1938, "La Roue" (23 ) e Napoléon. É ainda considerado o melhor biógrafo do cinema, tendo feito "Lucrécia Bórgia" (35), "Beethoven" (36) "La Reine Margot" (53) e "Marie Tudor" para a TV francesa em 1965. Nasceu em 1889 e morreu em 1981.

Relações

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