FRITZ LANG

 

Principais Filmes


A carreira de Fritz Lang pode ser dividida em três fases. Uma fase alemã: filho de um arquiteto, dá a volta ao mundo, pinta, combate heroicamente durante a guerra e é ferido. Para se ocupar, escreve roteiros de filmes que vende a produtores. Passa para o outro lado da câmera em 1919 com Halbblut. É igualmente o autor do roteiro, do mesmo modo que para a maior parte dos filmes que fez na Alemanha. Tornou-se, então, a estrela do expressionismo alemão, impondo-se como o maior realizador alemão. Atraído pela MGM, vai para os Estados Unidos, onde começa então a segunda etapa de sua carreira. Última etapa: a volta à Alemanha.
O cinema de Lang marcou época, tanto na Alemanha quanto nos Estados Unidos, ao abordar, com revolucionária concepção visual, temas como a fatalidade e a luta inevitável do homem para escapar a seu destino.

Fritz Lang nasceu em Viena em 5 de dezembro de 1890. Estudou arquitetura, fez-se pintor e se instalou em Paris. Mais tarde, depois de escrever roteiros de cinema, mudou-se para Berlim e trabalhou com o produtor Erich Pommer. O primeiro filme que dirigiu e fez sucesso foi Der müde Tod (1921; As três luzes). Seu estilo expressionista se acentuou em Dr. Mabuse, der Spieler (1922; Dr. Mabuse, o jogador). Já Die Nibelungen (1923-1924; Os nibelungos), dividido em duas partes, Siegfrieds Tod (A morte de Siegfried) e Kriemhilds Rachë (A vingança de Cremilda), baseou-se no poema nacional alemão do século XIII. O simbolismo e o monumentalismo de sua cenografia e as reflexões sobre os aspectos mais obscuros da alma humana encontraram plena expressão em Metropolis (1926), epopéia futurista, seguida de Spione (1928; Espião) e de Die Frau im Mond (1929; A mulher na Lua).

Na Alemanha, dirigiu ainda o popular M (1931; M, o vampiro de Dusseldorf) e Das Testament des Dr. Mabuse (1932; O testamento do dr. Mabuse). Joseph Goebbels, chefe da propaganda do nazismo, julgou este último uma defesa dessa ideologia e convidou o cineasta a supervisionar os filmes alemães. Na mesma noite Lang fugiu para Paris e, logo, para os Estados Unidos.

Em Hollywood dirigiu Fury (1936; Fúria), estudo da multidão linchadora e hoje um clássico; You Only Live Once (1937; Só se vive uma vez); Western Union (1941; A grande conquista); Hangmen Also Die (1943; Os carrascos também morrem), sobre o terrorismo hitlerista nos países ocupados; Scarlet Street (1945; Almas perversas), melodrama passional; Clash by Night (1952; Só a mulher peca); Rancho Notorious (1952; O diabo feito mulher), faroeste com Marlene Dietrich, além de outros filmes.

Em 1957 Lang voltou à Alemanha Ocidental, onde dirigiu Das Indische Gabmal (1958; Sepulcro indiano) e Die tausend Augen des Doktor Mabuse (1960; Dr. Mabuse, o diabólico), advertência contra o retorno às ideologias totalitárias. Fritz Lang morreu em Los Angeles, em 2 de agosto de 1976.

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