Steven Spielberg apresenta um herói eterno no melhor filme de aventura da história do cinema

SPIELBERG E O HERÓI DAS MASSAS
O impacto sobre multidões do mundo inteiro quando de seu lançamento foi considerável, mas a história começou bem antes. Em 1978, Steven Spielberg e George Lucas estavam recuperando-se de seus sucessos no ano anterior, "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" e "Guerra nas Estrelas", respectivamente, quando quase por brincadeira acabaram criando um dos maiores heróis do cinema. Inspirado por uma idéia inicial de Spielberg, Lucas criou a figura de um arqueólogo que cruzava o mundo atrás de relíquias históricas e vivia grandes aventuras. Mistura de grandes heróis de séries de TV e de filmes do passado, o personagem também tinha características próprias que o aproximavam dos seres humanos "normais", ajudando a criar uma empatia ímpar com o público. Quando Lucas criou Indiana Jones talvez nem mesmo ele imaginasse o estrago que estava fazendo, mas ambos eram sabedores do potencial da cria que tinham em mãos. A confirmação veio em 1981.

Após escapar de um templo repleto de armadilhas no meio da selva, na América do Sul, em1936, o professor de arqueologia Indiana Jones é incumbido pelo exército americano de encontrar o que resta da Arca da Aliança, preciosa relíquia bíblica que, segundo as escrituras, é fonte de inesgotável e invencível poder. Mais pelo medo do que tal relíquia poderia ter nas mãos de Hitler como efeito psicológico do que por acreditar nos fatos narrados por Jones e seu chefe, Marcus Brody, numa reunião na Universidade de Connecticut, os militares colocam Indiana numa corrida contra tempo para encontrar a Arca antes que os nazistas o façam. Além da obsessão que ela sempre representou para ele, o fato de seu principal inimigo, o arqueólogo Francês Renné Belloq, estar trabalhando para o Fuhrer leva o arqueólogo a uma obstinada busca que o transporta às vastidões geladas do Nepal, ao deserto escaldante do cairo, as ruínas da cidade perdida de Tânis e a uma ilha isolada no meio do Mar Mediterrâneo, sempre enfrentando inúmeros perigos: um bar em chamas, tropas nazistas, árabes armados, cobras venenosas...

Dr. Jones, o senhor é exatamento como eu pensei" diz em determinado momento do filme o comandante do navio que o levaria de volta à América, ao conhecer o arqueólogo reduzido a trapos, arranhões e machucados. Na verdade, é este o grande achado de Lucas e Spielberg: ao criarem um personagem heróico, adicionaram elementos muito humanos ( o medo indizível de cobras e o humor sarcástico que nem sempre o coloca nas melhores situações ) e mais realidade: Jones não sai de suas enrascadas limpo e com o cabelo penteado. Sai reduzido a nada, cheio de escoriações e gemidos. Adicione-se a isso um prólogo de ação incessante com cenas antológicas na selva ( cena sem ligação com o resto da história, recurso que Spielberg "retirou" da série 007 justamente por sempre ter sonhado em dirigir uma aventura de Bond ), um bem amarrado roteiro de Lawrence Kasdan, que não dá ao público ( e ao herói ) um minuto de descanso, humor nos momentos certos, a trilha sonora já clássica ( e por vezes sinistra ), o clima de misticismo e magia e, claro, a ação perfeita, e tem-se não apenas um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema, mas talvez o melhor filme do gênero já feito.

OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA ( Raiders of the Lost Ark) Direção de Steven Spielberg, com Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman, John Rhys Davies, Denholm Elliot

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TRAILER

Trailer Original (.ram)
Trailer do Relançamento - 20 Anos de Raiders...

ARTIGOS

Album de fotos completo
Album de fotos dos bastidores da produção
Entrevista com Steven Spielberg (1981)
Harrison Ford - O Homem com o Chicote. Entrevista de 1981
Criando os efeitos visuais de Raiders of the Lost Ark. Depoimento de Richard Edlund

LINKS

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