MARTIN SCORSESE

 

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A América dos italianos, das minorias excluídas, marginalizadas e marginalizantes. A América que oscila entre a oportunidade e a negação. Martin Scorsese manteve-se fiel à sua própria origem e retratou como poucos a participação italiana na formação do povo e da sociedade americana, mesmo que esta já estivesse formada. Com efeitos, passou por diversos gêneros e mostrou a violência não para defendê-la, mas para justificar suas tramas e as inconstâncias de seus personagens. E invariavelmente, são italianos também os atores que melhor souberam expressar seu talento do lado da frente das câmeras. Invariavelmente, Scorsese faz dos perdedores os grandes personagens de sua obra.
Saudado como uma das revelações da década de 70, faz parte da turma de jovens diretores que mudaram a cara do cinema americano e o revolucionaram na passagem dos anos 70/80, ao lado de Coppola, Lucas e Spielberg. Detém forte domínio técnico e apurado senso de espaço. O submundo das drogas e da máfia foi o retrato predileto do diretor, principalmente no começo da carreira, com obras como "Caminhos Perigosos" (73) e "Taxi Driver" (74), ou mais adiante, com "Os Bons Companheiros" (90) e "Cassino" (95). Em processo de degradação, passou todo seu pessimismo para aquele que achava ser seu último filme. Cada fotograma de "Touro Indomável" (80), para muitos sua grande obra, é permeada por esse sentimento de queda vertiginosa. Causou polêmica com "A Última Tentação de Cristo" (88), deu a Paul Newman a chance de receber seu Oscar em "A Cor do Dinheiro" (86) e visitou mesmo o romance em "A Época da Inocência" (93). Curiosamente, o diretor que tão bem retratou a violência urbana fez de "Kundun" (97) - retrato da vida do Dalai Lama, filmado na Ásia sem o uso de atores profissionais - um dos melhores filmes do final de século.

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